quarta-feira, 27 de maio de 2009

O Homem e a Biosfera

As compreensão das dinâmicas que ocorrem na parte habitada do planeta, onde existe vida (biosfera), é imprescindível para o entendimento dos domínios morfoclimáticos, bem como da ação antrópica que ao longo dos tempos vem danificando os ecossistemas e os habitats.
A partir da década de 1990, concomitantemente ao agravamento dos desequilíbrios ambientais causados ao planeta, como a poluição, por exemplo, do ar, da água, dos solos, percebe-se um aumento espantoso do que pode conceber como poluição da consciência humana, mental, que mesmo com todo o conhecimento acumulado, contraditoriamente não consegue ou não quer resolver os seus problemas.
O fator antrópico tem se constituído ao longo dos anos como principal responsável pelo agravamento dos danos ambientais causados aos domínios, em fim ao planeta, como o aumento do CO2 favorecido pela ocorrência de queimadas e essencialmente pela queima de combustíveis fósseis, preponderantes para o aquecimento anormal da Terra. Atrelado aos danos mencionados, percebe-se a emissão de gases CFC, como diretamente responsáveis pela destruição da camada de ozônio, ou seja, da proteção celular que os seres vivos dispõem.
O modo de produção capitalista vigente tem ao longo das últimas décadas destruído o espaço vital dos homens, entendido aqui como aquilo que é essencial para a perpetuação da vida e não o que é vital para Estado e para o capital, isto é, aniquilando a biosfera, e em consequência as formas de vida existentes no planeta.
Torna-se necessário entender, pelo fato de os homens retirarem do planeta o essencial para a sobrevivência se constitui um dano, o que é inconcebível é a atitude destrutiva empreendida nos últimos tempos e o fato de negligenciar a sua própria existência, pois caso persista os moldes atuais de consumismo e destruição da biosfera, a vida certamente deixará de existir na Terra.
Fonte: Aulas ministradas pelo Professor Doutor João Phelippe Santiago

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